Nesses dois dias eu tinha preparando outros textos para publicação,mas recebi neste mesmo período algo inusitado. O primeiro era referente a uma sátira das maneiras de irritar um ateu (leia aqui), a outra foi a publicação de um texto referente a religiosidade,num blog que acompanho de um amigo (leia aqui). Eu pessoalmente, já tenho minha opinião formada sobre a crença em deus, aliás qualquer deus.

Mas nos últimos dias ando um pouco intransigente quanto a esse tema, eu particularmente não fico na rua distribuído papéis, pregando na rua ou tentando converter pessoas a não crença. Digo até que tenho excelentes amigos religiosos(e de religiões diversas),Então quando um colega de trabalho ouve uma ligação na qual eu digo:

-- Te amo, minha princesa!

E sou vilipediado e questionado sobre o fato que ateus não podem amar, bom algo estar errado sobre como muitas pessoas imaginam um ateu. Pô ontem duas pessoas diferentes me perguntaram se eu não sinto deus como uma energia,a primeira respondi calmo, já com a outra fui um pouco mais grosso e respondi que se ela quiser ver deus como botijão de gás, eletricidade, água quente, carvão, resíduos fósseis ou qualquer outra fonte que deseja tudo bem, mas que eu não precisava de nada disso. Parafraseando DrauzioVarella (também ateu), as pessoas religiosas não conseguem entender que existe um outra forma de ver o mundo.

O ponto de vista científico é um desses, eu me maravilho com mundo pelo que ele é, A ciência, porém não é perfeita, mas como ela prefiro assumir que não sei algo,do afirmar e acreditar num mito. Pelo simples de ter sido doutrinado, educado e amendontrado desde pequeno a crer.
Por isso publico aqui esse excelente texto, sobre alguns mitos sobre o ateísmo.

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Autor: Sam Harris
Tradução: Alenônimo
Fonte: Ateus do Brasil ( o link saiu do ar) mas pode ser encontrando também em: Ateus.net
Original: 10 myths – and 10 Truths – About Atheism

Várias pesquisas indicam que o termo "ateísmo" tornou-se tão estigmatizado nos EUA que ser ateu virou um total impedimento para uma carreira política (de um jeito que sendo negro, muçulmano ou homossexual não é). De acordo com uma pesquisa recente da revista Newsweek, apenas 37% dos americanos votariam num ateu qualificado para o cargo de presidente.
Ateus geralmente são tidos como intolerantes, imorais, deprimidos, cegos para a beleza da natureza e dogmaticamente fechados para a evidência do sobrenatural.
Até mesmo John Locke, um dos maiores patricarcas do Iluminismo, acreditava que o ateísmo "não deveria ser tolerado"porque, ele disse, "as promessas, os pactos e os juramentos, que são os vínculos da sociedade humana, para um ateu não podem ter segurança ou santidade."
Isso foi a mais de 300 anos. Mas nos Estados Unidos hoje, pouca coisa parece ter mudado. Impressionantes 87% da população americana alegam "nunca duvidar" da existência de Deus; menos de 10% se identificam como ateus – e suas reputações parecem estar deteriorando.
Tendo em vista que sabemos que os ateus figuram entre as pessoas mais inteligentes e cientificamente alfabetizadas em qualquer sociedade, é importante derrubarmos os mitos que os impedem de participar mais ativamente do nosso discurso nacional.

1) Ateus acreditam que a vida não tem sentido.
Pelo contrário: são os religiosos que se preocupam freqüentemente com a falta de sentido na vida e imaginam que ela só pode ser redimida pela promessa da felicidade eterna além da vida. Ateus tendem a ser bastante seguros quanto ao valor da vida. A vida é imbuída de sentido ao ser vivida de modo real e completo. Nossas relações com aqueles que amamos têm sentido agora; não precisam durar para sempre para tê-lo. Ateus tendem a achar que este medo da insignificância é... bem... insignificante.

2) Ateus são responsáveis pelos maiores crimes da história da humanidade.
Pessoas de fé geralmente alegam que os crimes de Hitler, Stalin, Mao e Pol Pot foram produtos inevitáveis da descrença. O problema com o fascismo e o comunismo, entretanto, não é que eles eram críticos demais da religião; o problema é que eles era muito parecidos com religiões. Tais regimes eram dogmáticos ao extremo e geralmente originam cultos a personalidades que são indistinguíveis da adoração religiosa. Auschwitz, o gulag e os campos de extermínio não são exemplos do que acontece quando humanos rejeitam os dogmas religiosos; são exemplos de dogmas políticos, raciais e nacionalistas andando à solta. Não houve nenhuma sociedade na história humana que tenha sofrido porque seu povo ficou racional demais.

3) Ateus são dogmáticos.
Judeus, cristãos e muçulmanos afirmam que suas escrituras eram tão prescientes das necessidades humanas que só poderiam ter sido registradas sob orientação de uma divindade onisciente. Um ateu é simplesmente uma pessoa que considerou esta afirmação, leu os livros e descobriu que ela é ridícula. Não é preciso ter fé ou ser dogmático para rejeitar crenças religiosas infundadas. Como disse o historiador Stephen Henry Roberts (1901-71) uma vez: "Afirmo que ambos somos ateus. Apenas acredito num deus a menos que você. Quando você entender por que rejeita todos os outros deuses possíveis, entenderá por que rejeito o seu".

4) Ateus acham que tudo no universo surgiu por acaso.
Ninguém sabe como ou por que o universo surgiu. Aliás, não está inteiramente claro se nós podemos falar coerentemente sobre o "começo" ou "criação" do universo, pois essas idéias invocam o conceito de tempo, e estamos falando sobre o surgimento do próprio espaço-tempo.
A noção de que os ateus acreditam que tudo tenha surgido por acaso é também usada como crítica à teoria da evolução darwiniana. Como Richard Dawkins explica em seu maravilhoso livro, "A Ilusão de Deus",(Esse artigo foi escrito antes do livro ser publicado no Brasil, que foi com o título: Deus, um delírio)* isto representa uma grande falta de entendimento da teoria evolutiva. Apesar de não sabermos precisamente como os processos químicos da Terra jovem originaram a biologia, sabemos que a diversidade e a complexidade que vemos no mundo vivo não é um produto do mero acaso. Evolução é a combinação de mutações aleatórias e da seleção natural. Darwin chegou ao termo "seleção natural" em analogia ao termo "seleção artificial" usadas por criadores de gado. Em ambos os casos, seleção demonstra um efeito altamente não-aleatório no desenvolvimento de quaisquer espécies.

5) Ateísmo não tem conexão com a ciência.
Apesar de ser possível ser um cientista e ainda acreditar em Deus – alguns cientistas parecem conseguir isto –, não há dúvida alguma de que um envolvimento com o pensamento científico tende a corroer, e não a sustentar, a fé. Tomando a população americana como exemplo: A maioria das pesquisas mostra que cerca de 90% do público geral acreditam em um Deus pessoal; entretanto, 93% dos membros da Academia Nacional de Ciências não acreditam. Isto sugere que há poucos modos de pensamento menos apropriados para a fé religiosa do que a ciência.

6) Ateus são arrogantes.
Quando os cientistas não sabem alguma coisa – como por que o universo veio a existir ou como a primeira molécula auto-replicante se formou –, eles admitem. Na ciência, fingir saber coisas que não se sabe é uma falha muito grave. Mas isso é o sangue vital da religião. Uma das ironias monumentais do discurso religioso pode ser encontrado com freqüência em como as pessoas de fé se vangloriam sobre sua humildade, enquanto alegam saber de fatos sobre cosmologia, química e biologia que nenhum cientista conhece. Quando consideram questões sobre a natureza do cosmos, ateus tendem a buscar suas opiniões na ciência. Isso não é arrogância. É honestidade intelectual.

7) Ateus são fechados para a experiência espiritual.

Nada impede um ateu de experimentar o amor, o êxtase, o arrebatamento e o temor; ateus podem valorizar estas experiências e buscá-las regularmente. O que os ateus não tendem a fazer são afirmações injustificadas (e injustificáveis) sobre a natureza da realidade com base em tais experiências. Não há dúvida de que alguns cristãos mudaram suas vidas para melhor ao ler a Bíblia e rezar para Jesus. O que isso prova? Que certas disciplinas de atenção e códigos de conduta podem ter um efeito profundo na mente humana. Tais experiências provam que Jesus é o único salvador da humanidade? Nem mesmo remotamente – porque hindus, budistas, muçulmanos e até mesmo ateus vivenciam experiências similares regularmente.
Não há, na verdade, um único cristão na Terra que possa estar certo de que Jesus sequer usava uma barba, muito menos de que ele nasceu de uma virgem ou ressuscitou dos mortos. Este não é o tipo de alegação que experiências espirituais possam provar.


8) Ateus acreditam que não há nada além da vida e do conhecimento humano.
Ateus são livres para admitir os limites do conhecimento humano de uma maneira que nem os religiosos podem. É óbvio que nós não entendemos completamente o universo; mas é ainda mais óbvio que nem a Bíblia e nem o Corão demonstram o melhor conhecimento dele. Nós não sabemos se há vida complexa em algum outro lugar do cosmos, mas pode haver. E, se há, tais seres podem ter desenvolvido um conhecimento das leis naturais que vastamente excede o nosso. Ateus podem livremente imaginar tais possibilidades. Eles também podem admitir que se extraterrestres brilhantes existirem, o conteúdo da Bíblia e do Corão lhes será menos impressionante do que são para os humanos ateus.
Do ponto de vista ateu, as religiões do mundo banalizam completamente a real beleza e imensidão do universo. Não é preciso aceitar nada com base em provas insuficientes para fazer tal observação.

9) Ateus ignoram o fato de que as religiões são extremamente benéficas para a sociedade. Aqueles que enfatizam os bons efeitos da religião nunca parecem perceber que tais efeitos falham em demonstrar a verdade de qualquer doutrina religiosa. É por isso que temos termos como "wishful thinking" e "auto-enganação". Há uma profunda diferença entre uma ilusão consoladora e a verdade.
De qualquer maneira, os bons efeitos da religião podem ser certamente questionados. Na maioria das vezes, parece que as religiões dão péssimos motivos para se agir bem, quando temos bons motivos atualmente disponíveis. Pergunte a si mesmo: o que é mais moral? Ajudar os pobres por se preocupar com seus sofrimentos, ou ajudá-los porque acha que o criador do universo quer que você o faça e o recompensará por fazê-lo ou o punirá por não fazê-lo?

10) Ateísmo não fornece nenhuma base para a moralidade.
Se uma pessoa ainda não entendeu que a crueldade é errada, não descobrirá isso lendo a Bíblia ou o Corão – já que esses livros transbordam de celebrações da crueldade, tanto humana quanto divina. Não tiramos nossa moralidade da religião. Decidimos o que é bom recorrendo a intuições morais que são (até certo ponto) embutidas em nós e refinadas por milhares de anos de reflexão sobre as causas e possibilidades da felicidade humana.
Nós fizemos um progresso moral considerável ao longo dos anos, e não fizemos esse progresso lendo a Bíblia ou o Corão mais atentamente. Ambos os livros aceitam a prática de escravidão – e ainda assim seres humanos civilizados agora reconhecem que escravidão é uma abominação. Tudo que há de bom nas escrituras – como a regra de ouro, por exemplo – pode ser apreciado por seu valor ético, sem a crença de que isso nos tenha sido transmitido pelo criador do universo.

* Não constar no original, comentários meus.

Agulha3al - Tem horror a pessoas que são educadas por um livro só!!!



A um bom tempo minha televisão é somente um enfeite na estante lá de casa, no início sentia falta, depois como em todo vício fui sentindo certo alívio do habito e parei de sentir.

Como eu consigo viver? simples todo os dias eu passo na banca de jornal e dou um olhada nas capas do jornais, se algo me interessa eu vou na net e busco os dois lados informação, se não deixo pra lá!!!Na maioria dos dias é um saco tanta notícia deprimente logo de manhã...


Seriados, filmes e etc. eu baixo ou faço cópia de algum amigo que baixou e por ai vai, descobrir que é fabuloso uma vida sem televisão. Ontem ao sair da casa de um grande amigo, no qual matamos uma garrafa vinho, a irmã dele que já estava pentelhando um tempão entra e fala:


-- Agora vc tem que deixar eu ver a TV porque começou o Big Brother!!!


Me despedir (não por causa do programa ,mas porque queria ir mesmo), e hoje recebo um noticia no meu e-mail sobre a entrevista da Milena e sobre o Max estar arrependido da indicação que fez... ( eu sempre coloco tag de busca sobre certos assuntos para receber no e-mail)

Nossaaaaaaaaaaa notícias que mudarão minha vida...

Me deparo no site oficial do BBB9 com essa peróla nos comentários do texto principal:

17 -Lúcio: 23 de março, 2009 às 21:42

Agora o que mais me dói é pensar no perfil dos favoritos ao prêmio do BBB:
Uma “provável garota de programa”, que se veste para aparecer em rede nacional como se estivesse em uma cabine de striptease de Amsterdam e que tem coragem de amostrar sua “xereca/piercing genital” para os brothers, mesmo sabendo que isso será divulgado em todo o país. É um prototipo de mulher fruta. Exemplo perfeito do que a vulgarização pode fazer com uma mulher no Brasil;
Ana. Uma garotinha mimada e egocêntrica, que, apesar de demonstrar possuir alguns valores éticos apurados, não tem nada na cabeça. Banca a meniniha e se acha uma princesa barbie, mas que quando alguém ousa contrariar, ela se transforma em uma “bruxa” desequilibrada e desrespeitosa;
O Max, um pseudo-estrategista, que não é metade do inteligente que acredita ser. Ele é tão egocêntrico quanto a Ana, mas não possui a máscara de candura da loirinha. Se o interesse dele estiver em jogo, acho que vende até a mãe.;
Uma fútil, desequilibrada, ciumenta e inculta Francine. Que quando viu que a coisa estava feia para ela, começou a amostrar os seios e as nádegas. Tipo dizendo ao povo brasileiro: “Olha, já que não tenho uma personalidade valorosa para mostrar, pelo menos me comprem pela minha embalagem”;
A Milena. Uma mulher possessiva, vingativa e interesseira. Que não merecia ter ao seu lado um cara valoroso como o Ralf (rara exceção de íntegridade e cárater nessa edição do programa). Ela só não foi eliminada graças ao namoro que teve com ele e á amizade com a outra pririguete da casa. Interesseira, ardilosa e que tem coragem de trair a qualquer um. Se escondeu atrás dos outros, como forma de se proteger, mas nas poucas vezes que mostrou quem realmente ela é deixou claro que não é flor que se cheire. A mim ela não me engana;
O Flávio. Esse é o bobo da corte. Um cara com sérios problemas de auto-estima, que usa a palhaçada para tentar agradar e que vive em cima do muro para não ser rejeitado por ninguém. Não é do mal não, só é bobo mesmo;
De todos a menos pior é a Josi. Você pode gostar dela ou não. Pois a bichinha não é tão carismática assim e nem todo mundo gosta de pessoas caladas e moderadas. mas em termos de cárater ela se destaca dos demais. Vamos ver até onde ela vai.
De qualquer forma, Me preocupa as escolhas feitas pela globo e também pelo povo, pois isso é reflexo dos valores (ou falta de valores) que a população brasileira costuma cultivar, pelo menos em sua maioria.
O Bial deu uma entrevista de que se colocassem apenas intelectuais na próxima edição do BBB, em uma semana eles estariam falando sobre “cocô”, devido à intimidade forçada. Não discordo. Mas acredito que a Globo incentiva a população a cultivar valores superficiais e banais ao terem suas casas invadidas por pessoas tão vazias e tão pouco admiráveis como as que hoje estão no BBB.
Uma pessoa adulta pode discernir o que lhe interessa ou não no programa. Duro mesmo é evitar que meus filhos não absorvam os valores de vida, tão banais e equívocados, apresentados pelos participantes desse programa.
Fonte: http://colunas.quem.globo.com/bbb9/2009/03/23/1902-flavio-diz-estar-arrependido-por-ter-votado-em-max/comment-page-1/#comments
Valeu Lúcio!

Mais como li na capa do Jornal hoje de manhã existem traficante de drogas, porque em contrapartida existem "consumidores".


Agulha3al - Se livrou do vício chamado TV



Como chegamos a isso? Como passamos a usar cocares modernos de status em pleno calor de 40 graus? Será que é uma determinação de estatuto social? Será que pelas diferentes cores, tamanhos, tipo de tecidos da gravata que se pode prever que tipo de pessoa a utiliza? Ou será que a gravata não é nada mais do que uma maneira de chamar à atenção o sexo oposto tal como os rabos inchados dos babuínos na época de acasalamento.

Desde quando um "trapo" ao pescoço de uma pessoa é de tanta importância?

Segundo a professora Miti Shitara, docente de história da moda da faculdade Santa Marcelina, Brasil, citada pela Globo, há registos de uso de lenços no pescoço por soldados chineses, no século III A.C. e também entre o Exército da Roma Antiga, como sudário. «O lenço protegia não só do calor, mas também servia para estancar sangue e limpar a boca, por exemplo», refere.

A origem da gravata remonta a guerra dos 30 anos, que envolveu diversos europeus entre 1618 e 1648. Na época, mercenários vindos da Croácia lutaram ao lado dos franceses contra o Sacro Império Romano-Germânico. Os integrantes dessa tropa croata tinham o costume de trazer amarrada ao pescoço uma tira de tecido.

O tal acessório virou moda depois da guerra e se espalhou pela Europa. O nome, segundo os etimologistas, vem do Eslavo hrvat, que significa croata. O termo teria passado a um dialeto alemão como krawat e em seguida ao françês cravate. Daí a versão em português: gravata.

A gravata assumiu inúmeros formatos a partir do século 17. Um modelo mais discreto só surgiu no século 19, na época da Revolução Industrial. A gravata com a feições atuais saiu da máquina de costura do alfaite nova-iorquino J. Langsdorf, na década de 1920.

O que é pior, a ONU aboliu o uso desta bosta pra economizar no ar condicionado e na luz. Enquanto isso aqui no Senador essa idéia foi rejeitada...


Modo facíl de aprender a fazer um laço na gravata. Se não sabe, aprenda...


Gravata carteira, muito útil para esconder os doláres das esferas do poder!

Agulha3al – detesta gravata, mas usaria por causa do auxilio-grana que nossos representantes políticos recebem para usarem esse troço no pescoço.